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8 de maio de 2009

Sobre A Voz Que Tarso Escuta

Achei muito interessante o caso de Tarso da novela Caminhos das Índias. É uma realidade presente no nosso dia-a-dia, conhecido por muitos como uma doença chamada esquizofrenia. (termo que engloba várias formas clínicas de psicopatia e distúrbios mentais próximos a ela; sua característica fundamental é a dissociação e a assintonia das funções psíquicas, disto decorrendo fragmentação da personalidade e perda de contato com a realidade).
Não sou psiquiatra e não posso comprovar o que Tarso da novela tem, o que posso dizer é que já passei por problemas parecidos, e era problema espiritual.
Desde criança sentia perseguições, via discos voadores, e tinha muitos pesadelos sempre com pessoas ou monstros me perseguindo.
Minha mãe dizia que era coisa de criança e que isso iria passar. E quando fui crescendo em vez das coisas melhorarem pioraram, comecei a sentir passos, algo me perseguia e deitava na cama comigo. Era horrível!
Pelava-me de medo.
Ouvia alguém comendo nos pratos, sendo que não existia mais ninguém na mesa, e depois que comia vinham sempre ao meu encontro, no meu quarto (isso acontecia sempre que eu apagava a luz do quarto, pois lá em casa todos sempre dormíamos no escuro).
Ninguém acreditava em mim, já estava parecendo uma louca. Aliás, muitos que chegavam lá em casa pelo meu jeito calada já diziam que eu era louca.
A sorte que eu gostava de estudar, por isso descartavam essa hipótese. Eu não gostava de conversar com as pessoas, preferia ficar sozinha no meu quarto.
Vozes falavam na minha mente, pensamentos que diziam: se mata, briga com seus irmãos, faz sua irmã lamber o chão! É tanto que uma vez fiz minha irmã lamber o chão de tanta raiva que tava dela, e ainda a joguei sobre a mesa, parecia que uma força a empurrou porque ela bateu forte e quase quebra as costelas, e eu não tinha a jogado tão forte.
Arrependi-me muito na hora e prometi a ela nunca mais fazer aquilo. Eu não era uma pessoa desiquilibrada, algumas coisas agia por impulso outras não.
Ouvia muito dentro mim, uma voz que dizia que ninguém me amava, ninguém me compreendia, e que por isso tinha que acabar com minha própria vida. Era tudo perturbação. Quando entreguei minha vida para o Senhor Jesus parei imediatamente de ouvi passos. E ao buscar pela libertação da minha família, graças a Deus, minha irmã e meus sobrinhos que ouviam também pararam de ouvi.
Quando todos dormiam lá em casa, pedia para Deus entrar na minha casa com os Seus anjos e tirar todas as trevas. Hoje posso dizer que tenho paz.
Ao me deitar não tenho mais pesadelos, não ouço mais ninguém me perseguindo. Hoje entendo porque as pessoas passam por isso, precisam de uma libertação. Para quem não sabe, o inimigo fala na mente, é só a pessoa dar brecha.
Quando estamos fracos espiritualmente e damos crédito, o inimigo se aproveita e pinta e borda com nossa vida. Daí a importância de buscarmos a proteção de Deus, para não sermos alvo fácil nas mãos do inimigo.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32).

Na benção,

Dijandira


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